Nosso planeta é protegido por uma camada chamada ozônio. Ela tem a função de filtrar os raios ultravioletas do sol, que bronzeiam, seca e envelhece a pele e são considerados nocivos aos animais e plantas, pois pode provocar uma mutação no DNA, o que acarreta em crescimentos tumorosos como, por exemplo, câncer de pele, problemas nas córneas e baixar o sistema imunológico.
Estes compostos podem se acumular nas camadas superiores onde podem ser decompostos pela radiação UV liberando bromo e cloro que reagem facilmente com o ozônio, como demostrado pela reação abaixo:
Ex.: O3(g) + X ___ XO + O2(g)
Onde X pode ser O, NO, H, Br, Cl, F...
Ex.: ClO(g) + O _____ Cl + O2(g)
Na Antártida há um enorme buraco que tem crescido abrangendo cerca de 19 milhões de quilômetros quadrados, um etrago com consequências que não demorou a ser sentido.
Na Grã-bretanha uma pesquisa provou que o aumento das radiações ultravioletas eleva a ocorrência dos casos de catarata e de outros. O excesso de raios UVs afeta a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais fabricam o oxigênio e alimento a partir do dióxido de carbono e da água do ambiente.
Com isso a planta demora a crescer, tem folhas pequenas, suas sementes perdem qualidade e ela fica mais exposta ao ataque das pragas; como resultado ocorre redução das safras agrícolas. É possível ainda que as Uvs destruam o filoplancton, grande responsável pela produção de oxigênio do mundo e alimento de muitas espécies marítimas; e por fim as radiações poderiam modificar a distribuição térmica e a circulação do ar no planeta, e a decorrência desse conjunto de alterações seria reações e aceleração de alguns processos metabólicos e de decomposição que produzem metano, monóxido e dióxido de carbono, o que poderia agravar o efeito estufa.
Mesmo com a divergência de dados, as pesquisas mais recentes apontam para uma recuperação da camada de ozônio, que atingiu seu tamanho máximo na última década, ainda neste século.
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