sábado, 30 de março de 2013

A destruição da camada de ozônio


Nosso planeta é protegido por uma camada chamada ozônio. Ela tem a função de filtrar os raios ultravioletas do sol, que bronzeiam, seca e envelhece a pele e são considerados nocivos aos animais e plantas, pois pode provocar uma mutação no DNA, o que acarreta em crescimentos tumorosos como, por exemplo, câncer de pele, problemas nas córneas e baixar o sistema imunológico.
Fenômenos naturais contribuem para a destruição da camada de ozônio como erupções vulcânicas, pois em sua composição contém enxofre, cloro e cinzas, o que é prejudicial. Porém o homem tem grande parcela de culpa, pois produz vários gases que destroem a camada de ozônio como CFC´s e BrFC´s, que eram encontrados há pouco tempo em refrigeradores, sprays, ar condicionados e equipamentos, o tetracloreto de carbono e o metilclorofórmio, utilizados como solventes na produção de cola e etiquetadores, os óxidos nítricos e nitrosos expelidos pelos exautores dos veículos, dióxidos de carbono (CO²), produzido pela queima de combustíveis fósseis(como carvão e o petróleo).
Estes compostos podem se acumular nas camadas superiores onde podem ser decompostos pela radiação UV liberando bromo e cloro que reagem facilmente com o ozônio, como demostrado pela reação abaixo:
Ex.:       O3(g) + X   ___   XO + O2(g)
Onde X pode ser O, NO, H, Br, Cl, F...
O monóxido produzido reage com átomos de ozônio, produzindo moléculas de O2 e novamente átomos regenerados iniciam um novo ciclo de destruição. Portanto, um único átomo de cloro pode ser capaz de destruir até cem mil moléculas de ozônio.
Ex.:      ClO(g) + O _____ Cl + O2(g)


Porém, com o avanço industrial intenso estão sendo liberados cada vez mais gases tóxicos na atmosfera o que colabora com a destruição desastrosa da camada de ozônio.
Na Antártida há um enorme buraco que tem crescido abrangendo cerca de 19 milhões de quilômetros quadrados, um etrago com consequências que não demorou a ser sentido.


Quanto menos ozônio houver na estratosfera, maior será a incidência de radiações ultravioleta sobre a terra. Como essas radiações são extremamente nocivas para o tecido cutâneo humano, uma grave consequência de seu aumento é a maior incidência dos vários tipos de câncer de pele. Cálculos da academia de ciências do EUA estimam que a diminuição de 1% da camada de ozônio pode gerar 10 mil novos casos de câncer de pele só nos americanos.
Na Grã-bretanha uma pesquisa provou que o aumento das radiações ultravioletas eleva a ocorrência dos casos de catarata e de outros. O excesso de raios UVs afeta a fotossíntese, processo pelo qual os vegetais fabricam o oxigênio e alimento a partir do dióxido de carbono e da água do ambiente. 
Com isso a planta demora a crescer, tem folhas pequenas, suas sementes perdem qualidade e ela fica mais exposta ao ataque das pragas; como resultado ocorre redução das safras agrícolas. É possível ainda que as Uvs destruam o filoplancton, grande responsável pela produção de oxigênio do mundo e alimento de muitas espécies marítimas; e por fim as radiações poderiam modificar a distribuição térmica e a circulação do ar no planeta, e a decorrência desse conjunto de alterações seria reações e aceleração de alguns processos metabólicos e de decomposição que produzem metano, monóxido e dióxido de carbono, o que poderia agravar o efeito estufa.



Alguns cientistas japoneses dizem que a camada de ozônio deve voltar à plena saúde até 2040. Porém, uma simulação feita pelo Centro Nacional de Pesquisa Meteorológica da França mostra que o buraco no ozônio só deverá diminuir a partir de 2050, mesmo com a redução nos principais gases que o provocam.
Mesmo com a divergência de dados, as pesquisas mais recentes apontam para uma recuperação da camada de ozônio, que atingiu seu tamanho máximo na última década, ainda neste século.

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